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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Sobre a situação no Brasil

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Crise política A crise política do PT, tanto enquanto governo, como também enquanto referência política para os movimentos sociais, é um fenômeno característico dos governos de frente popular. À medida que os trabalhadores percebem que o governo não vai mais à esquerda, não realiza reformas essenciais, ou quando passa a retirar direitos em época de crise econômica, tais lideranças passam a ser alvo de críticas dos próprios trabalhadores e movimentos sociais. Portanto, até certo ponto era algo de se esperar e que ocorre também em outros países nesse momento. Conservadorismo Contudo, algo peculiar no Brasil é o aumento do setor conservador na sociedade. Esse conservadorismo se expressou nas marchas coxinhas de junho de 2013, traduz-se também no aumento da bancada evangélica no Congresso Nacional e também se mostrou na disputa eleitoral à presidência em 2014. Esse setor conservador parece ser fruto da própria política do PT.  O problema da liderança Explicando melho...

Lazer ou Poder? Eis a questão...

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Obra da prefeitura sendo executada na frente da Ponta do Coral. (Foto: R.) Há muito tempo existe um impasse sobre o que fazer na Ponta do Coral, em Florianópolis. Como é área de marinha, a área pertence(ria) à União e é de domínio público de acordo com a legislação federa l. Infelizmente, no final da ditadura militar, a área da Ponta do Coral foi irregularmente vendida a um grupo empresarial. E, desde então, acirra-se o debate em torno de diferentes perspectivas: proporcionar o lazer à população em área verde e costeira ou privilegiar o poder econômico de uma construtora em um mega projeto hoteleiro? O prefeito... Onde entra nosso querido prefeito nisso tudo? Durante a sua campanha, em 2012 , ele se disse contra o projeto. Contudo, ontem, a prefeitura deu sinal verde à construtora para aterrar tudo. Ele disse... "Gente, vamos falar a verdade. Um prédio de 22 andares com 600 apartamentos, mais shopping, mais centro de eventos, mais estacionamento para mil carros, ...

Pára o bonde que eu quero descer!

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Todo mundo já deve ter visto as notícias sobre o corte do orçamento da Educação (30%) e as novas regras para concessão de benefícios como o seguro-desemprego. Mas as pessoas somente sentirão o efeito nocivo de tais políticas no decorrer do ano. Como já se sabe, 2015 vai ser um ano economicamente difícil, com alta taxa de inflação, endividamento da população, crise energética e hídrica, aumento de impostos, diminuição de investimentos...  O pacote de medidas anunciado estrategicamente no início de janeiro, enquanto a classe trabalhadora está ainda sob o torpor das festas de final de ano, tem o objetivo de "fazer as contas fecharem". Acrescente-se um detalhe importante: quem vai pagar a conta? Conta? Que conta? Novamente, é a classe trabalhadora. Afinal, a política fiscal (o que inclui os impostos) brasileira incide com um peso maior sobre os bens e serviços básicos se comparado ao imposto que incide sobre a propriedade privada e rendimentos (Imposto de Renda, por ex...