Sinônimos e Antônimos n.4
Periódico quinzenal de variedades – n.04, 18 de março de 2009
Especial 8 de Março
Leia o especial sobre o dia Internacional das Mulheres no blog Trocando Idéias.
A fome nossa de cada dia
Ricardo Alvarez escreveu uma análise contundente das desigualdades no país. Para ler seu texto, acesse http://blog.controversia.com.br no arquivo do dia 12 de março.
Alterações na poupança
O governo está em um impasse. De um lado, o Copom(Conselho de Política Monetária do Banco Central) continuará reduzindo a taxa Selic, medida necessária para minorar os efeitos da crise. Porém, a poupança no Brasil tem uma taxa mais ou menos fixa, estabelecida por lei de 1991(Plano Collor).
Ocorre que, ao reduzir a taxa Selic, o Copom pode acabar criando uma situação onde os investidores prefiram a poupança ao invés de títulos, o que prejudicaria ainda mais a oferta de crédito pelos bancos.
Portanto, o governo tem duas opções: ou negocia com o Congresso uma alteração na lei para reduzir a remuneração da poupança, ou reduz a alíquota de IR cobrada sobre os títulos. Pessoalmente, acho que o “Leão” não vai querer perder mais esse “pedaço de carne”...
“o rendimento da poupança, historicamente, sempre foi menor que o de outras aplicações. Por isso mesmo, não seria justo reduzir a remuneração do pequeno poupador para aumentar, comparativamente, os atrativos de fundos de investimento”, disse o economista Ricardo Araújo(FGV) em entrevista ao Jornal do Brasil de 18 de março.
Brasil: um caso crônico de Alzheimer coletivo
“A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso de nosso subdesenvolvimento”, Stanislaw Ponte Preta.
A perda de memória é o principal sintoma do mal de Alzheimer. No caso de nosso querido país, não se trata de razões genéticas, nosso esquecimento crônico é causado pelo exercício do poder por poucos.
Um exemplo irrefutável de como o povo brasileiro sofre da memória é a eleição de Fernando Collor, ex-presidente que “renunciou” antes de sofrer impeachment, ao Senado! Não obstante, ele foi eleito presidente da Comissão de Infra-Estrutura da Casa, em uma manobra atribuída a Renan Calheiros.
Calheiros? Acho que eu já ouvi falar nesse cara... Pois é, trata-se do líder do PMDB no Senado, e ex-presidente da Casa. O senador Calheiros “renunciou” à presidência após suas tentativas de abafar as investigações falharem.
O mesmo PMDB de José Sarney, ex-presidente da República, presidente do Senado atualmente(e em dois outros mandatos anteriores). Sarney representa o típico político latino-americano: adapta-se ao momento que vive o país para ter sempre vantagem na troca de “favores”.
No blog Trocando Idéias você pode acessar o artigo que o The Economist publicou sobre Sarney, assim como demais análises e informações interessantes sobre o assunto. Informe-se e dissemine as informações! Esse é o primeiro passo para a cura de nosso mal coletivo.
Especial Canalhagem no Brasil
Leia na íntegra o artigo que a revista The Economist publicou sobre a eleição de Sarney para a presidência do Senado. http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=13062220 Caso você não leia em Inglês, alguns trechos foram publicados em Português em http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/02/06/para+economist+eleicao+de+sarney+no+senado+e+vitoria+de+semi+feudalismo++3882953.html
O artigo da revista britânica incomodou tanto Sarney que este escreveu uma resposta, publicada por aquele veículo de comunicação. http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/02/20/em+carta+sarney+responde+as+criticas+da+economist+4186920.html
Muito bom o artigo de Valdemar Furtado, explorando as contradições do PMDB em relação ao seu passado. O artigo também mostra quem é Sarney. http://blig.ig.com.br/valdemation_society/2009/03/05/o-pmdb-renan-e-a-volta-de-collor/
Informações mais detalhadas sobre a biografia de Sarney podem ser achadas em http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1001.html
A crítica de John Fitzpatrick disseca as feridas putrefatas da política brasileira. Leia seu artigo "Galeria de ladrões: o PMDB 'finalmente' se safa" em http://www.brazilpoliticalcomment.com.br/content/view/250/1/lang,pt/
A Folha de São Paulo publicou um rtigo interessantíssimo. Ele fala da responsabilidade de Sarney sobre a criação de boa parte das 181 diretorias do Senado, cargos que agora ele tenta excluir. http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2009/3/20/sarney-criou-70-das-181-diretorias-do-senado
Para que as linguas incautas não me acusem de "parcialidade", aqui vai um artigo de ponto de vista contrário... http://www.jusbrasil.com.br/politica/1379155/em-nota-pmdb-diz-que-biografia-de-sarney-e-garantia-de-gestao-fundamentada-na-eficiencia-e-no-fortalecimento-do-parlamento
Boa leitura!
palavras-chave: economia ufsc, poupança, corrupção, Sarney, Jarbas Vasconcelos, Calheiros, Collor, humor, charge, sátira.
Especial 8 de Março
Leia o especial sobre o dia Internacional das Mulheres no blog Trocando Idéias.
A fome nossa de cada dia
Ricardo Alvarez escreveu uma análise contundente das desigualdades no país. Para ler seu texto, acesse http://blog.controversia.com.br no arquivo do dia 12 de março.
Alterações na poupança
O governo está em um impasse. De um lado, o Copom(Conselho de Política Monetária do Banco Central) continuará reduzindo a taxa Selic, medida necessária para minorar os efeitos da crise. Porém, a poupança no Brasil tem uma taxa mais ou menos fixa, estabelecida por lei de 1991(Plano Collor).
Ocorre que, ao reduzir a taxa Selic, o Copom pode acabar criando uma situação onde os investidores prefiram a poupança ao invés de títulos, o que prejudicaria ainda mais a oferta de crédito pelos bancos.
Portanto, o governo tem duas opções: ou negocia com o Congresso uma alteração na lei para reduzir a remuneração da poupança, ou reduz a alíquota de IR cobrada sobre os títulos. Pessoalmente, acho que o “Leão” não vai querer perder mais esse “pedaço de carne”...
“o rendimento da poupança, historicamente, sempre foi menor que o de outras aplicações. Por isso mesmo, não seria justo reduzir a remuneração do pequeno poupador para aumentar, comparativamente, os atrativos de fundos de investimento”, disse o economista Ricardo Araújo(FGV) em entrevista ao Jornal do Brasil de 18 de março.
Brasil: um caso crônico de Alzheimer coletivo
“A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso de nosso subdesenvolvimento”, Stanislaw Ponte Preta.
A perda de memória é o principal sintoma do mal de Alzheimer. No caso de nosso querido país, não se trata de razões genéticas, nosso esquecimento crônico é causado pelo exercício do poder por poucos.
Um exemplo irrefutável de como o povo brasileiro sofre da memória é a eleição de Fernando Collor, ex-presidente que “renunciou” antes de sofrer impeachment, ao Senado! Não obstante, ele foi eleito presidente da Comissão de Infra-Estrutura da Casa, em uma manobra atribuída a Renan Calheiros.
Calheiros? Acho que eu já ouvi falar nesse cara... Pois é, trata-se do líder do PMDB no Senado, e ex-presidente da Casa. O senador Calheiros “renunciou” à presidência após suas tentativas de abafar as investigações falharem.
O mesmo PMDB de José Sarney, ex-presidente da República, presidente do Senado atualmente(e em dois outros mandatos anteriores). Sarney representa o típico político latino-americano: adapta-se ao momento que vive o país para ter sempre vantagem na troca de “favores”.
No blog Trocando Idéias você pode acessar o artigo que o The Economist publicou sobre Sarney, assim como demais análises e informações interessantes sobre o assunto. Informe-se e dissemine as informações! Esse é o primeiro passo para a cura de nosso mal coletivo.
Especial Canalhagem no Brasil
Leia na íntegra o artigo que a revista The Economist publicou sobre a eleição de Sarney para a presidência do Senado. http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=13062220 Caso você não leia em Inglês, alguns trechos foram publicados em Português em http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/02/06/para+economist+eleicao+de+sarney+no+senado+e+vitoria+de+semi+feudalismo++3882953.html
O artigo da revista britânica incomodou tanto Sarney que este escreveu uma resposta, publicada por aquele veículo de comunicação. http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/02/20/em+carta+sarney+responde+as+criticas+da+economist+4186920.html
Muito bom o artigo de Valdemar Furtado, explorando as contradições do PMDB em relação ao seu passado. O artigo também mostra quem é Sarney. http://blig.ig.com.br/valdemation_society/2009/03/05/o-pmdb-renan-e-a-volta-de-collor/
Informações mais detalhadas sobre a biografia de Sarney podem ser achadas em http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1001.html
A crítica de John Fitzpatrick disseca as feridas putrefatas da política brasileira. Leia seu artigo "Galeria de ladrões: o PMDB 'finalmente' se safa" em http://www.brazilpoliticalcomment.com.br/content/view/250/1/lang,pt/
A Folha de São Paulo publicou um rtigo interessantíssimo. Ele fala da responsabilidade de Sarney sobre a criação de boa parte das 181 diretorias do Senado, cargos que agora ele tenta excluir. http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2009/3/20/sarney-criou-70-das-181-diretorias-do-senado
Para que as linguas incautas não me acusem de "parcialidade", aqui vai um artigo de ponto de vista contrário... http://www.jusbrasil.com.br/politica/1379155/em-nota-pmdb-diz-que-biografia-de-sarney-e-garantia-de-gestao-fundamentada-na-eficiencia-e-no-fortalecimento-do-parlamento
Boa leitura!
palavras-chave: economia ufsc, poupança, corrupção, Sarney, Jarbas Vasconcelos, Calheiros, Collor, humor, charge, sátira.
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